Agora sabes que sou verme
Agora, sei da tua luz
Se não notei minha epiderme
É, nunca estrela eu te supus
Mas, se cantar pudesse um verme
Eu cantaria a tua luz!
E eras assim, Por que não deste
Um raio, brando, ao teu viver?
Não te lembrava, azul-celeste
O céu, talvez, não pode ser
Mas, ora! enfim, por que não deste
Somente um raio ao teu viver?
Olho e examino minha epiderme
Olho e não vejo a tua luz!
Vamos que sou, talvez, um verme
Estrela nunca eu te supus!
Olho e examino minha epiderme
Ceguei, ceguei da tua luz
Olho e examino minha epiderme (E eras assim)
Olho e não vejo a tua luz (Por que não deste um raio brando ao teu viver)
Vamos que sou, talvez, um verme (Não te lembrava, Azul-celeste)
Estrela nunca eu te supus (O céu talvez, não pode ser)
(Mas, ora enfim, por que não deste)
(Somente um raio ao teu viver)
Olho e examino minha epiderme (E eras assim)
Ceguei, ceguei da tua luz