Текст песни Cacife Clandestino — Ruas Escuras

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Hey, andei nas ruas escuras
Tive na mira daquela viatura
Vejo meu nome naquelas alturas
Sempre na fé, não perco a postura
Trajei minha armadura
Sabe que aguarda vitória futura
Nunca confio na alma mais pura
Ódio e amor, na mesma mistura

Não, não, não, não
Baby, sabe, eu vim do nada
Não, não, não, não
Minha escolha foi vencer
Não, não, não, não
Sempre por essas calçadas
Não, até o dia amanhecer

Sei que pecado não tá na armação
Campo tá minado igual Irã
Pros desafiado tenho a shotgun
Solo do inferno, montei meu clã
Sigo sempre sendo um bom vivant
O céu é nosso teto toda manhã
O que vivi cê não sabe
O que vivi cê não sabe

Sempre tô no corre, garantindo minha janta
Não mudo o trajeto, a voz é meu mantra
Quem tinha tesouro que pensa, te espanta
Antes que tudo acabe
Por baixo do pano, sangue estanca
A inocência, vida te arranca
Hoje tu colhe aquilo que planta
A vida é feita de fases

Ruas estreitas são peças do tabuleiro
Foda-se, se vira, vai buscar o meu dinheiro
Com uma na agulha faço o tiro ser certeiro
Tenho contexto do frente é o fogueteiro
Não quero guerra, quero mã
Uso ego de medicina
Pro impossível falta chance
Igual paz na Palestina
Pra quem cruzar o caminho
Vou causar o terremoto
Com uma dou rajada com a outra eu piloto

Hey, andei nas ruas escuras
Tive na mira daquela viatura
Vejo meu nome naquelas alturas
Sempre na fé, não perco a postura
Trajei, minha armadura
Sabe que aguarda vitória futura
Nunca confio na alma mais pura
Ódio e amor, na mesma mistura

Não, não, não, não
Baby, sabe, eu vim do nada
Não, não, não, não
Minha escolha foi vencer
Não, não, não, não
Sempre por essas calçadas
Não, até o dia amanhecer

E amanheceu
Em cada palavra que sobra
Mas acorda se enrola, tiro na sombra
Arrisca a garganta e canta
E traz a bonança de quando criança
Quem dera tivesse a chance
Quem dera tivesse a chance

Ó meu amor, nem sempre
Se encontra outra chance
A vida que cobra, a vida que paga
Pra quem desenrola e amana
Din', cash, boldo, rap
Consciência de inércia
Omissão não impede de ver

Eu corro e corro e tô trampando tanto
Suor no peito, tô levantando tanto dinheiro
Mas pra quê tanto
Tô à milhão, mas louco, louco
Tramando o meu plano
Pra chegar ao fim do ano, é
Sessão do pranto
Família por perto
Meus olhos dos céus brilhando
Na rua em qualquer canto eu vou
Na rua ouvi meu canto

Hey, andei nas ruas escuras
Tive na mira daquela viatura
Vejo meu nome naquelas alturas
Sempre na fé, não perco a postura
Trajei, minha armadura
Sabe que aguardo a vitória futura
Nunca confio na alma mais pura
Ódio e amor, na mesma mistura

Não, não, não, não
Baby, sabe, eu vim do nada
Não, não, não, não
Minha escolha foi vencer
Não, não, não, não
Sempre por essas calçadas
Não, até o dia amanhecer

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