Alguém para no portão
Não se advinha
Ninguém passa do portão
A casa é minha
E a sobrevoar
Tão solto no ar
Foligem de combustão
Na rua mais deserta, não há do que fugir
Esperando o bar, o tumulto passar
E prosseguir
Na praça que ninguém passeia
Do outro lado do muro
Tá cheio de moleque cheirando solvente pra aliviar…
À passear
Na rua mais deserta, os postes a luzir
A cabeça a rodar
O tumulto a passar
E prosseguir