Num bailinho à portuguesa
Com o harmônico, o zambuba, mais os pratos
Tem que se ter a certeza
De ter atado os sapatos
Se o mestre manda virar
Todo o rancho num só pé logo girou
E sem dizer nada ao par
Quando um vira, o outro virou
Vai de roda agora
Cada qual com o seu par
Ai, que vai pela porta afora
Ai, quem vier pra namorar
Cada um com a sua
Que ninguém me troque o passo
Ai, que vai pro olho da rua
Ai, quem falta aqui ao compasso
Há alegria e respeito
No bailinho cá das nossas romarias
Parte-se a cara ao sujeito
Por pensar em avarias
Às vezes o mestre apita
Para chamar a atenção cá dos rapazes
E há um tipo a quem grita
Ó Chico, olha o que fazes
Vai de roda agora
Cada qual com o seu par
Ai, que vai pela porta afora
Ai, quem vier pra namorar
Cada um com a sua
Que ninguém me troque o passo
Ai, que vai pro olho da rua
Ai, quem falta aqui ao compasso
Vai de roda agora
Cada qual com o seu par
Ai, que vai pela porta afora
Ai, quem vier pra namorar
Cada um com a sua
Que ninguém me troque o passo
Ai, que vai pro olho da rua
Ai, quem falta aqui ao compasso
Vai de roda agora
Cada qual com o seu par
Ai, que vai pela porta afora
Ai, quem vier pra namorar
Cada um com a sua
Que ninguém me troque o passo
Ai, que vai pro olho da rua
Ai, quem falta aqui ao compasso